
O apóstolo Paulo a Timóteo escreveu: "virão tempos trabalhosos", 2TM 3.1. O mais elementar juízo sobre as condições ambientais que nos rodeiam nos dias que vivemos confirma a realidade da admoestação paulina. Nunca a humanidade esteve tão próxima da sua destruição como hoje.
Um famoso estadista mundial afirmou há dias na recente conferência sobre as condições climáticas, o seguinte: "andamos
cada dia a maior velocidade até ao vértice da destruição". Os homens fortes e poderosos tremem porque não vêm solução
para os problemas que afligem o planeta. Em todas as partes do mundo, sem exceção, cumpre-se a profecia de Mateus:
24 "ouvireis de guerras e rumores de guerras..." Ao observarmos o panorama mundial prevemos facilmente o que vem a seguir. Problemas econômicos, políticos, raciais, etc. Os povos clamam por justiça, os jovens sem emprego, sem ocupação deambulam perdidos em vícios e outras degradações nas ruas das nossas cidades. As universidades que deviam ser centros de preparação para profissionais dignos, para discussão de idéias, quantas vezes se tornam centros de debates onde se ensina que Deus é inexistente, e se fomenta o humanismo afirmando que a criatura é livre para viver como quer?...
Observa-se por toda a parte uma continua ausência de valores, tudo por culpa da frouxidão e tolerância de muitos governos permitindo que os valores culturais dos seus países sejam, por exemplo, postos ao serviço da imoralidade, da luxúria, e os resultados são o que se sabe.
Século XXI, o século da era digital, dos computadores de alta precisão, da tecnologia mais evoluída, pasme-se, que ironia tremenda! Neste período de tempo, dizem as estatísticas mais credenciadas, já morreram nos campos de batalha mais pessoas do que em toda a história da humanidade.
O mundo religioso também não escapa a esta hecatombe. Igrejas evangélicas há que têm perdido a sua fé no Evangelho sobrenatural, para dar lugar a um evangelho de conteúdo ético e social somente. Teólogos modernos negam hoje o nascimento virginal de Jesus, como também a realidade do pecado, do diabo e a inspiração bíblica das Escrituras. Há tempo ouvimos de um seminarista esta "peça de oratória" que diz bem o que se passa em certos círculos religiosos: "a queda do homem é mítica, os milagres de Jesus hoje, já não fazem muito sentido".
Como não podia deixar de ser as conseqüências estão á vista. O primeiro sinal chama-se apostasia de crentes que no passado foram lavados pelo sangue de Jesus, e porque não vigiaram como Jesus deixou claro que teríamos de fazer, suas vidas deixaram de frutificar, perderam o gozo do Senhor, são pessoas sem vitória, servindo a Deus de um modo mecânico e ritualista.
Não admira que nessas igrejas já não haja mais poder e unção para expulsar demônios, curar doentes.
Não admira que isso ocorra, porque esses crentes baixaram nitidamente a sua qualidade de vida espiritual, com atitudes frívolas e sem qualquer espécie de temor a Deus.
Isto fatalmente leva-nos a outra situação. Os crentes nesse estado não têm mais desejo de servir, de testemunhar da sua fé. Antes preferem ficar sentados a aquecerem os bancos das suas congregações. A hora é de despertar. Desperta igreja!
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